“É aqui que recolho as lágrimas, as
confissões, a raiva, os suspiros, o desespero e as risadas dos meus coveiros.”
Violette tem um trabalho incomum, é zeladora de um
cemitério.
Em sua casa ela recebe as pessoas que precisam desabafar e
seus colegas de trabalho, os coveiros e um padre. Embora seu dia a dia possa
ser rodeado de tristeza, Violette consegue lidar bem com sua função, por baixo
de seus casacos escuros ela veste roupas coloridas e alegres.
Embora seja uma pessoa muito bem resolvida, Violette passou
por muitos desafios ao longo de sua vida, o menor deles foi ter sido abandonada
pelo marido logo após terem aceitado o emprego como zeladores.
Um dos principais pontos fortes de Violette é seu cuidado
com as flores, em sua casa, praticamente dentro do cemitério, ela cultiva
flores que servem para decorar os túmulos.
Ao longo das páginas vamos descobrindo mais sobre o passado
de Violette e os acontecimentos que a levaram até seu cargo atual. Acompanhamos
também diversas histórias sobre os mortos que estão no seu cemitério, algumas
histórias leves e outras mais pesadas.
“É sempre assim com a morte. Quanto mais
antiga ela é, menos poder tem sobre os vivos. O tempo aniquila a vida. O tempo aniquila
a morte. ”
Quando li a sinopse do livro achei que não seria meu tipo de livro, particularmente não gosto de histórias tristes, mas o livro me prendeu logo nas primeiras páginas, no final considerei uma surpresa positiva, porque se trata muito mais de segundas chances e de como aproveitar a vida mesmo com o luto presente.
É um livro muito bonito, no qual é fácil se apaixonar pelos personagens. Trata temas tristes de forma leve. Muito Recomendado.
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