“Em vão
tenho lutado comigo mesmo; nada consegui. Meus sentimentos não podem ser
reprimidos e preciso que me permita dizer-lhe que eu a admiro e amo
ardentemente.”
Perdi as contas de quantas vezes li Orgulho e Preconceito. Sem
sombra de dúvida é meu livro preferido, talvez por isso quando pensei em
começar esse Instagram não pude escolher outro livro que não fosse ele como
minha primeira publicação.
Há inúmeros motivos para ler Orgulho e Preconceito, não só
por ser o primeiro livro publicado por Jane Austen, mas por ainda hoje – em
pleno século XXI – ser um livro amado por tantas pessoas.
Uma das melhores coisas em ler Jane Austen é que você pode
ter certeza de que sempre haverá um final feliz. Ela mesma uma vez disse que
todas as suas heroínas sempre teriam o final que desejassem.
Eu pessoalmente não consigo explicar o porquê de ser tão
fascinada por esse livro, eu o tenho em mais de 4 versões e sei a maior parte
das frases de cor, mas se precisasse arriscar um palpite, parafraseando a
primeira frase do livro:
“É uma verdade universalmente conhecida que é impossível não
se apaixonar por Mr Darcy”
Para quem não conhece segue uma pequena sinopse:
Sinopse
A personagem principal do livro é Elizabeth Bennet, uma jovem
solteira, com mais quatro irmãs que estão na faixa etária considerada certa
para se casar.
Com cinco filhas mulheres, sem nenhum herdeiro homem, a mãe
da família tem como objetivo principal casar as filhas bem - e aqui bem quer
dizer com jovens de posse.
Elizabeth se recusa a sucumbir a essa realidade, em que o
casamento não tem como o objetivo o amor e sim a garantia de uma vida
financeira estável ou com luxo. Até aqui poderíamos dizer que ela é a
personagem perfeita, livre de defeitos banais e escolhas superficiais, mas ao
longo da estória outros defeitos aparecem em cena.
Embora tenha uma personalidade divertida e questionadora
Elizabeth em vários momentos deixa o orgulho e o preconceito a cegarem. Assim
como ela, Mr Darcy que em um primeiro momento rejeita Elizabeth, não só
desgostando de sua aparência, mas devido sua situação social, se vê em conflito
quando aos poucos desenvolve uma paixão arrebatadora por ela.
Todos os principais personagens possuem profundidade, ninguém
é totalmente perfeito ou imperfeito. Nem mesmo escolhas individuais podem ser
julgadas com facilidade, não existe um certo e errado óbvio.
Mesmo o casamento sendo reduzido na maior parte do tempo a interesse
financeiro, é impossível não se comover ou se colocar no lugar de algumas
personagens que acabam cedendo a essa realidade, como por exemplo Charlotte:
que com quase trinta anos havia perdido as esperanças de se casar e deixar a
casa dos pais, onde já se considerava um fardo.
“Eu não sou uma romântica, você sabe. Nunca fui. Só quero um
lar confortável” –
Charlotte Lucas
Por fim, o livro mostra que há mais de uma maneira de se
apaixonar e que não há uma forma certa para se encontrar o amor, as vezes ele
precisa de menos que uma dança e as vezes de mais que um punhado de discussões.
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